As favelas no Brasil são consideradas como uma consequência da má distribuição de renda e do défice habitacional no país. A migração da população rural para o espaço urbano em busca de trabalho, nem sempre bem remunerado, aliada à histórica dificuldade do poder público em criar políticas habitacionais adequadas, são factores que têm levado ao crescimento dos domicílios em favelas.
De acordo com a agência das Nações Unidas, UN-HABITAT, 26,4% da população urbana brasileira vive em favelas. Entre 1991 e 1996 houve um aumento de 16,6% (557 mil) do número de domicílios em favelas; entre 1991 e 2000 o aumento foi de 22,5% (717 mil). Entretanto, um relatório da Organização das Nações Unidas, divulgado em 2010, relativo aos dez anos anteriores, apontou que o Brasil reduziu sua população favelizada em 16% nesse período, o que representa que cerca de 10,4 milhões de pessoas deixaram de morar em favelas.
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